Entenda como a automação revolucionou a indústria automotiva

31 de outubro de 2022

Tecnologia, inovação, novas regulamentações e novos nichos de mercado são parte dos reflexos da revolução causada pela automação na indústria automotiva

A automação na indústria automotiva provocou uma verdadeira revolução. Mas antes de falar sobre essa transformação, é preciso contextualizar de que setor estamos falando.

Responsável por milhares de empregos só no Brasil, a indústria de automóveis é parte fundamental da economia do país. As novas tecnologias, a mudança no perfil dos consumidores, a necessidade de produzir modelos mais sustentáveis e mais seguros, a mudança no mercado e as regulações que acompanham essa evolução têm impacto significativo no setor.

A indústria automotiva é toda fábrica que produz veículos para transporte de pessoas, insumos e cargas ou animais. De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), automóvel é tudo aquilo que pode ser classificado como leve ou pesado. São veículos leves os carros, as motocicletas, os utilitários com até 3.500 kg (SUVs), as pick-ups e caminhonetes. São automóveis pesados os ônibus, caminhões, carretas, micro-ônibus, tratores de rodas e máquinas operáveis com mobilidade que exijam condutor.

Com a automação, o primeiro grande impacto difundido foi a substituição da mão de obra humana pelos robôs, que aumentou consideravelmente a capacidade produtiva do segmento. Entretanto, o talento humano ainda é bastante utilizado, sobretudo para áreas relacionadas à qualificação técnica especializada e ao gerenciamento.

Porém, são muitas as mudanças e os benefícios, que serão detalhados adiante.

História da indústria de automóveis no Brasil

A indústria automotiva está no Brasil desde o início do século 20, quando a Ford se estabeleceu no país, em 1919. Antes disso, em 1894, o Porto de Santos havia recebido um Peugeot, importado da França.

Em 1925, foi a vez da General Motors se instalar em solo brasileiro, também em São Paulo.

Com a inauguração da rodovia Rio-São Paulo, em 1928, a indústria automotiva ganha impulso para se desenvolver. Porém, somente nos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek é que o setor ganhou investimentos e fôlego competitivo, principalmente pela proibição das altas taxas sobre as peças e sobre a importação de veículos já montados.

Indústria automotiva crescendo, outros segmentos ganham força, como a siderurgia e os polos metal-mecânicos, devido à necessidade de produzir aço, ferro, chapas de metal, que são matérias-primas básicas na fabricação de veículos.

Com Juscelino Kubitschek na presidência, a tecnologia estrangeira também é impulsionada e, no ano de 1956, nasce a Romi-Isetta, um mini carro de origem italiana, com motor similar ao de uma moto, com rodas diminuídas e apenas uma porta. Este é considerado o primeiro carro nacional.

A partir dele, as demais fábricas começaram a produzir automóveis totalmente nacionais com base em cópias de licenças para modelos norte-americanos e europeus. Juscelino criou, então, o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA) para estimular a produção.

Em 1959, a Volkswagens instalou sua sede em São Bernardo do Campo e iniciou a montagem do que viria a ser o modelo mais emblemático da história automobilística do país: o fusca. Juntamente com a kombi, rapidamente esses dois veículos se popularizaram, liderando as vendas no Brasil até a década de 1990.

Foram quatro décadas de consolidação de modelos nacionais fabricados pela Fiat, Ford, GM e Volkswagen, quando a abertura do mercado à instalação de outras montadoras ampliou o setor, principalmente com a chegada de empresas francesas, japonesas, alemãs, coreanas e, por fim, chinesas.

Principais setores

A automação na indústria automotiva fez com que 70% da produção fosse assumida pelos robôs. A tecnologia tem papel fundamental na transformação do setor, sobretudo nas etapas em série.

Os principais setores de uma indústria de automóveis são:

  • Estamparia;
  • Estrutura;
  • Funilaria;
  • Aplicação das portas;
  • Pintura;
  • Motor;
  • Montagem;
  • Finalização;
  • Assistência Técnica.

Lembrando que máquinas necessitam do ser humano para interpretar dados e dar comandos. Por isso, em cada setor são desenvolvidas relações, que devem ser harmônicas. Essa troca também é parte da automação para que os processos sejam agilizados e otimizados.

Panorama geral da automação industrial

A indústria de automóveis sofreu com a pandemia, porém bem menos do que outros setores. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), houve uma queda de 26,2% nas vendas de veículos em 2021.

Porém, o segmento de caminhões salvou as estimativas, registrando aumento nas vendas em dezembro de 2021 em relação a dezembro de 2019. Ainda de acordo com a Anfavea, o fechamento do último trimestre (julho a setembro de 2022) representou mais um importante degrau na recuperação do mercado automotivo brasileiro neste ano, após um primeiro trimestre tímido em função da falta de componentes eletrônicos, e de um segundo trimestre de início de melhora. Na soma dos meses de julho, agosto e setembro, a produção de autoveículos foi de 665 mil unidades, 11,6% a mais que no trimestre anterior. Sob o mesmo ângulo de comparação, as vendas cresceram 14,3% e as exportações recuaram 15,2%.

A capacidade de produção automotiva brasileira chega a 5 milhões de unidades ao ano. Em 2020, foram 2,07 milhões de veículos comercializados, número similar aos de 2016. Com o reaquecimento da economia, a Anfavea projeta crescimento de 25% para o setor, incluindo carros, caminhões e demais veículos. Mais acesso ao crédito, a estimativa de crescimento do PIB, ainda que modesto e o dólar com leve tendência de baixa favorecem o aquecimento do mercado interno e as exportações.

Em contrapartida, alguns fatores prejudicam essa retomada de crescimento, como o aumento na carga tributária aprovada pelo governo, as taxas com tendência de elevação e o aumento do preço dos insumos. Só em São Paulo, o pacote de ajuste fiscal para os veículos automotores elevou o ICMS dos zero km de 12% para 14,5% no ano passado. Esse aumento gerou ainda mais créditos tributários de ICMS no estado, superando os R$ 5,3 bilhões.

Quando o assunto é carro usado, também em São Paulo, a alíquota passou de 1,8% para 5,53%, afetando diretamente as revendas e a indústria automotiva como um todo, visto que o estado é o que tem a maior frota do Brasil.

Para que o crescimento projetado não seja atropelado pelos impostos e outros gargalos administrativos em nível estadual e federal, a automação pode ser uma importante aliada para as empresas do setor.

Especialistas afirmam que soluções fáceis como simplesmente repassar os aumentos ao consumidor final ou encurralar os elos mais frágeis da cadeia produtiva só comprometem o futuro da indústria automotiva.

Para eles, diminuir a capacidade ociosa das fábricas, que ainda está em cerca de 50%, é saber aproveitar a retomada de crescimento por meio da tecnologia e da inteligência estratégica.

É fato que a indústria automobilística tem papel importante na economia brasileira. Trata-se de uma cadeia complexa de produção que envolve fabricação de peças, montagem, concessionárias, componentes estéticos, tecnológicos e ambientais. São milhares de empregos diretos e indiretos em uma sinergia de cadeia industrial que vem recebendo atenção dos governos em maior ou menor grau, desde que chegou ao Brasil.

Com a automação, as fábricas passaram a ser mais eficientes, com menos desperdício, mais rapidez e menor impacto ambiental, além do fator segurança, cada vez mais requerido.

As tecnologias que permitem a automação na indústria automotiva são amplas e cada vez mais inovadoras. O uso da Internet das Coisas (IoT), da Inteligência Artificial (IA), testes automatizados e os robôs espalhados pelo chão da fábrica são algumas das ferramentas dessa nova realidade.

Relação da Indústria 4.0 com a indústria automotiva

A Indústria 4.0 trouxe hardwares, aplicativos, softwares e programas específicos para o dia a dia das fábricas em larga escala, com o intuito de executar projetos mais autônomos, com menos recursos e mais rapidez.

Os profissionais passaram a ter conhecimentos sobre nuvem, internet das coisas (IoT), sistemas ciberfísicos, Big Data e RPA, entre outros, mesmo para quem não trabalha diretamente na área de tecnologia.

As inovações em RPA revolucionaram as demandas econômicas e as rotinas dos colaboradores, deixando as informações disponíveis e automatizando as tarefas repetitivas. E isso tem tudo a ver com a indústria automotiva.

Importante frisar que o conceito de Indústria 4.0 é abrangente e inclui todos os tipos de fábricas com elevado nível de aplicação tecnológica. Na produção de automóveis, os gestores entendem que as inovações não só garantem a eficácia e autonomia dos processos, mas a qualidade do que está sendo produzido. Os objetivos são, portanto, gerar autonomia, integrar os setores e processos, monitorar a produção e o controle de qualidade, equiparando pessoas e aplicações.

Ou seja, são robôs, sensores, máquinas e sistemas inteligentes cooperando entre si. Simulação e conectividade são a tônica do ambiente fabril. A quarta revolução industrial busca dados para tomar decisões assertivas.

Desde que Henry Ford introduziu a forma moderna de produção em massa, muita coisa mudou na indústria automotiva. Atualmente, alguns desafios estão sendo bem enfrentados com o uso da automação, como a gestão de processos complexos, por exemplo. Por isso, os investimentos em tecnologia são fundamentais. Ao contrário de outros nichos industriais que podem se dar ao luxo de implementar a automação aos poucos, no caso do setor automotivo é preciso ter forte investimento em tecnologia para sair do lugar e se manter no mercado. Não é nem questão de competitividade e sim de sobrevivência desse tipo de empresa.

A verdade é que a Indústria 4.0 gera impactos positivos amplos e profundos para a indústria automotiva. Por meio da automação implícita na quarta revolução industrial, os custos foram reduzidos, a produção se tornou mais eficiente, controlada e produtiva, e os investimentos passaram a ter retorno direto. Com o tempo de manufatura otimizado, a gestão pode se reinventar dentro das organizações.

Ao implementar tecnologias disruptivas, cada setor pode se destacar no mercado automobilístico, ampliando os nichos de desenvolvimento econômico, o que contribui para toda a cadeia industrial, de prestação de serviços e comercial.

Os maiores desafios, atualmente, estão relacionados à demanda por segurança crescente e ao meio ambiente.

Tendências de automação na indústria automotiva

A automação na indústria automotiva trouxe eficiência e harmonia para os processos. Com os robôs acelerando a produção, em algumas fábricas é possível produzir uma unidade por minuto, com jornadas de até 18 horas diárias. O trabalho humano entra nos detalhes, nos acabamentos e onde a inteligência e a capacidade cognitiva são necessárias.

As principais tendências da automação na indústria automotiva passam por alguma dessas tecnologias:

  • Internet das coisas
  • Robôs
  • Carros autônomos
  • Inteligência Artificial
  • Fim do motor à combustão
  • Cloud Computing

Veículos que contam com softwares modernos vinculados a smartphones já estão sendo produzidos. São exemplos de como os automóveis podem ser autônomos, seguros e inteligentes. Entretanto, mesmo com tantas ferramentas em funcionamento, ainda há gargalos a resolver. Isso porque um software que comanda um veículo não pode falhar de forma alguma, sob pena de colocar vidas em risco. É preciso inovar, porém com garantia de precisão e segurança como direção.

O Brasil não tem programas de incentivos a carros elétricos, mas algumas empresas estudam essa solução há alguns anos com recursos próprios. Isso porque são veículos que precisam ser recarregados e as dimensões do país são continentais, muito diferentes dos países da Europa, onde as distâncias são compatíveis com a tecnologia para carros elétricos já produzidos.

Porém, a tendência é que este tipo de veículo seja uma das principais soluções para um ar mais puro num futuro breve mesmo em países muito grandes como o Brasil ou Estados Unidos. As questões ambientais falam mais alto e as licenças e registros estão pressionando as empresas a desenvolver suas tecnologias nessa direção como prioridade.

Carros autônomos

Automação é quase um sinônimo de progresso e, a cada dia que passa, os carros autônomos ganham a atenção de consumidores e empresas, projetando essas versões para a realidade de boa parte da população.

São veículos práticos, que permitem a realização de outras atividades enquanto o condutor se locomove com segurança. Além de diminuir os acidentes, esses veículos são parte de grandes projetos para mobilidade de empresas como Google, Uber e Tesla.

Impressoras 3d

Impressoras 3D têm aplicações muito amplas nos negócios. Na indústria automotiva, elas diminuem os custos de reposição de peças de uso contínuo por meio da criação de protótipos para estudos e testes.

São ferramentas que unem conhecimentos sobre RPA e design de produto. Essa é uma forte tendência do segmento para atingir mais precisão, criando a figura do manufatureiro digital.

TaaS

Transportation as a Service (TaaS) é um termo que vem ganhando força na automação para a indústria automotiva. Trata-se de uma ideia com base na economia compartilhada, onde as montadoras investem em modelos de transportes como serviços.

A BMW já produz o DriveNow, um serviço disponível em 12 cidades da Europa que funciona como uma espécie de aluguel de carros por meio de aplicativos que processam localizações compartilhadas. Ao invés de diárias, cobra-se por minuto de uso.

É um exemplo de inovação com base forte na aplicação do Design Thinking em mapeamento de processos para RPA, que tem por objetivo maximizar a experiência do consumidor e atrair potenciais compradores para marcas que ainda são experimentais ou pouco conhecidas.

Blockchain

A aplicação de criptomoedas em transações financeiras online, conhecida como Blockchain, é uma oportunidade para que a automação seja uma realidade nos negócios relacionados à indústria automotiva.

Muitas empresas de veículos percebem essa nova tecnologia como facilitadora para se destacarem no mercado. Alguns exemplos de aplicação do Blockchain consolidados são:

  • MobiCoin, da Mercedes Benz, que compensam motoristas com bons hábitos de condução ecológica;
  • Xain em parceria com a Porsche, que estuda abrir e travar portas dos carros por aplicativos de criptografia;
  • BMW pesquisa fontes de cobalto que não utilizem trabalho escravo ou infantil.

Gêmeos Digitais

A tecnologia dos gêmeos digitais é uma forma de criar modelos virtuais de produtos, simulando cada etapa do processo de produção e de uso. O objetivo é reduzir custos com equipamentos físicos e a necessidade de parar alguma etapa de operação por conta de novos testes.

Essa simulação detecta e corrige possíveis erros, permitindo uma fabricação em demanda flexível, que é uma tendência do mercado consumidor de veículos.

Alguns programas são capazes de acompanhar toda a montagem de um carro e criar os gêmeos digitais a serem testados. Esses gêmeos podem oferecer ajustes com muito mais precisão do que a mão de obra humana.

Robôs

A automação remete a robôs e o uso deles é cada vez mais comum, em modelos cada vez mais inteligentes.

São verdadeiros operários no chão de fábrica, liberando os colaboradores para funções cognitivas. Para os robôs, não há problemas de espaço porque eles se adaptam, esticam e se posicionam onde for necessário.

Robôs inteligentes são úteis na gestão da cadeia de suprimentos, um dos principais setores da indústria automotiva. A logística é muito mais eficiente com o uso robotizado para gestão de itens, diminuindo custos e aumentando a segurança da cadeia.

Eles também estão aptos a monitorar a produção por meio de sensores e sistemas integrados, de computação em nuvem e da virtualização por meio da Internet das Coisas (IoT). Dessa forma, eles identificam problemas em tempo real e resolvem de forma simples, mantendo a produtividade e os resultados planejados.

Cloud Computing e Internet das Coisas (IoT)

A Cloud Computing é uma nova forma de gerenciar a fábrica de forma descentralizada, sem a necessidade de equipamentos como servidores, roteadores e até computadores. A integração das aplicações permite a sincronização dos sistemas para o controle de gestão dentro do ambiente industrial.

Complementando, a Internet das Coisas (IoT) conecta os sensores em todo lugar a fim de gerar informações úteis que acompanham o estado das máquinas e suas condições, o registro e o conserto dos problemas, o acabamento etc.

Dessa forma, é feita a gestão integrada, o monitoramento e o controle de qualidade, com manutenções preditivas, além do consumo de energia, de insumos e o gerenciamento do estoque. Tudo graças ao uso da Cloud Computing e da IoT.

Outra vantagem dessas ferramentas de automação é o uso em simulações e na realidade aumentada na produção de veículos. São tecnologias que trazem consistência aos projetos e segurança na execução.

A união de ambas também favorece a experiência do usuário comprador porque existe a tendência de produção flexível por meio delas. A indústria automotiva está mais atenta e pode criar modelos sob demanda, de acordo com as preferências dos clientes.

Essa flexibilidade já começa a atender à crescente personalização de produtos ao mesmo tempo que mantém o fluxo de produção em massa.

Benefícios da automação na indústria automotiva

São muitos os benefícios da automação na indústria automotiva, a começar pela sobrevivência de uma empresa que se propõe a participar desse nicho. Ao contrário de outros setores produtivos, a fabricação de veículos requer acompanhar e investir em tecnologias de ponta para que se obtenham as vantagens a seguir:

  • Redução dos custos operacionais;
  • Diminuição de probabilidade de erros;
  • Economia em recursos energéticos e hídricos;
  • Maior precisão com a montagem aumentando a qualidade;
  • Montagens mais rápidas;
  • Possibilidade de pesquisas e testes online;
  • Segurança operacional;
  • Checagens nos processos, entre outros.

Redução de custos

As empresas do ramo automobilístico observaram redução no consumo de água e de energia com a implementação da automação. A velocidade na montagem e o tempo para desenvolver um projeto são algumas das razões para essa redução de insumos e de consumo.

Os testes virtuais também reduzem o uso de matérias primas na montagem de protótipos, contribuindo para a economia como um todo.

Menos índice de erros

Ao reduzir o trabalho manual na linha de produção, reduz-se também o índice de erros. Robôs executam projetos com mais rapidez e menos falhas, garantindo a segurança dos colaboradores.

Maior segurança

Ao mesmo tempo em que a automação reduz custos e garante mais precisão aos processos, menos acidentes acontecem no chão da fábrica porque os colaboradores ficam livres dos trabalhos insalubres e de riscos.

Implementação da automação industrial

Aplicar a automação industrial nas fábricas de veículos traz vantagens em curto, médio e longo prazos. Os retornos financeiros passam a ser mais garantidos e as tendências de mercado ficam mais fáceis de serem implementadas.

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