A competitividade do mercado faz com que as empresas busquem soluções que deixem o processo produtivo mais assertivo. A automação é uma das formas mais eficientes de alcançar esse objetivo.
Uma pesquisa publicada em 2023 pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) indica que 24% das empresas entrevistadas aumentaram seus investimentos em digitalização nos últimos três meses do ano.
Esse crescimento importante aponta o caminho para os próximos anos. Com tantas concorrências, o mercado industrial precisará se diferenciar e buscar soluções que minimizem erros, reduzam gastos e aumentem a produtividade.
O CMTK
Uma das principais soluções de automação para as indústrias é o CMTK (Condition Monitoring Tool Kit), que tem como função primordial monitorar os estados produtivos em máquinas ou métodos.
Essa ferramenta de automação ajuda nas tomadas de decisões em ambientes fabris. Imagine saber, logo no início do processo, quais componentes ou máquinas podem causar problemas em um futuro próximo.
O CMTK tem exatamente esta função. Através de uma rica coleta de informações, é possível identificar a performance de máquinas e analisar se a funcionalidade de todos os componentes seguem conforme esperado ou se há alguma anomalia que possa corromper o processo produtivo.
Até agora, era apenas visual a análise prévia dos componentes de uma máquina. Quando ocorria algum problema, a manutenção corretiva resolvia. Essa situação não é ideal por inúmeros motivos.
Aguardar máquinas apresentarem erros pode gerar altos custos – principalmente se o produto estiver em desenvolvimento e sofrer danos. A manutenção corretiva, em geral, deixa o equipamento parado por tempo indeterminado. Pode ser que seja um ajuste simples, mas também pode acontecer que uma determinada peça não esteja em estoque e precise ser adquirida.
Com o CMTK, as máquinas não ficarão paradas e o produto não será danificado. As informações de temperatura, vibração, motorização, bombeamentos e outros parâmetros serão constantemente analisados e, quando houver modificações excessivas, os dados estarão ali para a tomada de decisão.
Funcionamento
Para levar essa confiabilidade ao chão de fábrica, o CMTK precisa de um software, uma base e sensores que identificam os parâmetros que serão analisados.
O software possibilita que as informações sejam coletadas e visualizadas de forma imediata em uma tela e, ao mesmo tempo, é possível programá-lo para enviar os dados mais atualizados ao e-mail da pessoa responsável.
Já a base é o elemento central da ferramenta. É lá que os sensores são conectados diretamente. Ela tem a função de alojar as informações enquanto elas são recolhidas. Pense nessa peça como uma CPU de um computador.
Enquanto os sensores fazem o trabalho de identificar os parâmetros para levar a informação à base e ao software. Existem diversos sensores que podem ser utilizados para monitorar as condições. Os mais buscados são de vibração e temperatura, pressão, fluídos e umidade. Com essas informações, o tomador de decisão consegue ter uma visão ampla da máquina.
Desta forma, caso aconteça alguma anomalia, o CMTK identifica e é possível agendar manutenções preditivas (com todas as peças disponíveis e em um horário programado para não conflitar com a produção).
Onde você pode encontrar essas soluções?
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