Um dos desafios da indústria moderna é reduzir o número alarmante de acidentes de trabalho a partir da aplicação da automação industrial, trazendo assim a máxima segurança ao ambiente fabril.
Infelizmente, o Brasil integra o ranking mundial no qual doenças laborais e acidentes de trabalho representam uma morte a cada 15 segundos. Um problema que afeta 4% do PIB global todos os anos e que reforça a necessidade de colocar em debate a importância da automação nos sistemas de segurança.
Para se ter uma ideia, esse percentual tem um impacto de cerca de R$ 300 bilhões anuais nos cofres do país, o que corresponde a uma taxa de seis óbitos a cada 100 mil empregos formais. Dados preocupantes coletados de 2012 a 2020, de acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, elaborado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Por isso, preparamos este artigo: para mostrar que apostar na automação inteligente permite que a produtividade caminhe ao lado da segurança. Um investimento essencial para valorizar a mão de obra sem deixar de pensar no futuro!
Por que automatizar os processos?
A automatização de processos busca otimizar o tempo dedicado às tarefas de um profissional ou gestor, para que cada um possa focar no crescimento do negócio. E as vantagens dessa estratégia são muitas, como:
- Ganho na produtividade;
- Diminuição das tarefas repetitivas;
- Integração dos setores;
- Padronização dos produtos e serviços;
- Análise do desempenho;
- Transparência nas negociações;
- Redução de custos.
Sendo assim, trata-se de um investimento com resultados em médio e longo prazos, fazendo com que os custos alcancem um equilíbrio e os frutos sejam colhidos, independente do mercado em que será implementado.
Trata-se de um passo importante em direção à Indústria 4.0, na qual a automação industrial significa agilidade e precisão nos processos, visando reduzir o risco não apenas para os sistemas de produção. É um caminho que agrega a tecnologia como aliada, resultando em mínima interferência humana em redes eficientes e seguras.
Segurança de TI e automação: entenda a diferença
Quando se pensa em processos industriais automatizados que aliem infraestrutura, aplicações e processos de segurança, pode-se falar de duas abordagens diferenciadas e complementares. Veja quais são:
Segurança da TI
Trata-se de um conjunto de estratégias e ações cujo foco primordial é a segurança de informações. Em outras palavras, é um mecanismo que garante a integridade dos sistemas de computadores, redes e dados. Algo colocado em prática quando as corporações investem em estratégias e ações que, juntas, protejam os dados operacionais;
Automação industrial
Desse conceito fazem parte os investimentos e usos da tecnologia para a execução de tarefas, prescindindo da intervenção humana. Isso ajuda a escalar processos e tornar as rotinas mais produtivas e operacionais. Desse universo, fazem parte processos robóticos e a adequação a novidades como inteligência artificial e machine learning.
Indústria 4.0 e segurança no trabalho
A Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0 está preocupada em desenvolver ambientes de trabalho mais inteligentes e seguros, a partir da análise de risco contínua e da utilização de tecnologia além dos maquinários. Isto é, garantir dispositivos de segurança para quem atua nas fábricas e está exposto a condições extremas, como calor, gases ou chamas, por exemplo.
São aplicações de última geração até mesmo no vestuário dos trabalhadores, otimizando o monitoramento em situações perigosas. Isso permite o acompanhamento de indicadores ligados à saúde e ao bem-estar em toda a linha de produção. São verificações de frequência cardíaca, pressão arterial, e temperatura, com alertas em tempo real capazes de interromper o trabalho em situações iminentes de perigo.
Portanto, investir em sistemas de segurança no universo da automação industrial é um passo mais do que necessário para alcançar resultados positivos e afastar profissionais dos riscos laborais. E o primeiro passo é introduzir medidas práticas, preventivas e de proteção, garantindo atenção ao constante desenvolvimento profissional, aliado à saúde e segurança ocupacional.
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Seguindo a norma regulamentadora
Quando falamos em automação industrial, os riscos à integridade física, psicossocial e ambiental precisam ser minimizados com a projeção de sistemas de controle e a instrumentalização para que isso ocorra. Um exemplo são as normas regulamentares específicas para o tema, indispensáveis para construir uma cultura de segurança dentro das fábricas.
É o caso da NR-12, responsável por definir as diretrizes técnicas adequadas ao ciclo de vida de uma máquina ou equipamento, a partir de medidas de proteção coletiva, administrativas ou de organização de trabalho, assim como de proteção individual. O que vale desde o seu design e fabricação até o transporte, instalação, funcionamento e manutenção, centrados na máxima proteção no cenário fabril.
A norma NR-12 determina que todos os equipamentos funcionem pelo princípio da falha segura, ou seja, a capacidade de impedir o descontrole dos dispositivos em quaisquer circunstâncias anormais, incluindo a falha do próprio sistema, para evitar perdas humanas, materiais e ambientais em situações adversas.
Esse sistema orientado à falha segura opera por meio de diferentes dispositivos de avaliação e sensores conectados a uma rede de comunicação industrial. Juntos, eles conseguem monitorar todo o funcionamento da máquina – desde o seu acionamento até o desligamento.
Dessa forma, implantar sistemas de proteção também precisa incluir o conhecimento da legislação, elaborar manuais e implementar as normas, além de treinar os colaboradores e monitorar se tudo está de acordo com as regras vigentes.
Linha Safety Balluff
As soluções desenvolvidas pela Balluff em automação de segurança seguem o conceito da Indústria 4.0, a fim de que o risco para as pessoas e para os sistemas de produção seja o menor possível.
E os dispositivos da linha Safety são o que há de mais moderno para proporcionar flexibilidade e eficiência quando o assunto é qualidade dos sensores, seguindo a legislação protetiva para as equipes junto às máquinas e equipamentos.
Trata-se de uma diversidade de itens composta por hubs de entrada e saída e hubs de saída com comunicação IO-Link, viabilizando uma conexão segura, com menor quantidade de cabos e menor área de instalação de cada máquina.
Isso resulta em economia, maior eficiência e aumento da produtividade da equipe, com menor risco de acidentes, o que é fundamental para se adequar à NR 12.
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